sábado, 28 de janeiro de 2012

Quem viu, viu. Quem não viu lamenta!

Alô Galera!

Janeiro de férias, sol (ou não). Estava pensando no que escrever e lembrei-me
de uma conversa que tive há algum tempo atrás com meu amigo e companheiro
de apartamento, João Rafael. Entre idas e vindas de uma boa prosa, um questionamento
foi levantado por ele, que me fez pensar e me inspirou nesse texto. Falávamos sobre
quais eventos marcantes ou personalidades iriamos (de certa forma) lamentar por
não termos o privilégio de vê-los em cena, por assim dizer , pois ou ocorreram em
épocas mais distantes, ou simplesmente sumiram de uma hora para outra para se tornarem definitivamente lendas.

De tudo eu vou lamentar não ter visto 3(três) coisas, a primeira delas é não ter visto o maior de todos em campo desfilando sua arte e genialidade, é meus amigos eu não
vi Pelé jogar. Me conta meu pai, meus tios e algumas pessoas que tiveram esse prazer, que ele era simplesmente magnífico, porém o que eles mais falam era sobre seu patriotismo e comprometimento com sua profissão (coisa rara de se ver hoje em dia). Dizem que Maradona foi melhor que Pelé, cadê um teve seu momento na história, mas o "rei" trouxe três títulos para seu país e é reverenciado por seus feitos dentro de campo e seu comportamento fora dele, Pelé é o meu primeiro personagem.








Meu segundo personagem fez muita gente chorar, mas não foi por maus feitos e sim pelo vazio de ídolo que ele deixou para todos os brasileiro no dia 1º de maio de 1994, eu não vi Ayrton Senna do Brasil correr. Acordar de manhã ou de madrugada nos domingos fazia parte da rotina dos brasileiros, escutar as narrações emocionantes de Galvão Bueno e a música tema da vitória com um só grito Ayrton, Ayrton, Ayrton Senna do Brasil...E o Brasil gritou...E o Brasil Vibrou...E o Brasil chorou. Até hoje ele é lembrado por seus recordes e feitos sociais, ele é meu segundo personagem.


Meu terceiro e último é mais um questão de gosto musical, eles revolucionaram a sua época marcaram uma geração e são seguidos até hoje por uma LEGIÃO de fãs, eu não vi Renato Russo e a Legião Urbana cantar. Esse seguimento é muito pessoal, pois envolve um gosto musical, mas as letras de Renato são ouvidas e discutidas até hoje, discutidas sim, pois elas retratam uma realidade já vista nos anos 80 e que se agrava e se alastra pelos dias contemporâneos. "Pais e Filhos", "Faroeste Caboclo", "Teatro dos Vampiros" e "Geração Coca-Cola" só pra citar algumas obras que fazem relevante críticas sociais e que se adequam perfeitamente ao modelo de social moderno. Renato morreu e a banda acabou, mas a verdadeira LEGIÃO (como próprio falava) continua intacta, ele é meu terceiro personagem.
Eu vou lamentar por não ter visto esses ícones, que direta ou indiretamente contribuíram
para a formação da identidade brasileira. Meu primo têm 5 anos ele nunca vai ver a seleção
de 2002 jogar, o time de Bernardinho "multicampeão", mas novos ídolos iram surgir para
que seus filhos e netos possam também ter algo para lamentar por são
eles não se sabe, talvez nem nascidos eles ainda são, mas isso é só a história sendo escrita.não terem visto, que
E vocês o que lamentam não terem visto? Comentem.

Abraço

2 comentários:

  1. O rei realmente era d outro mundo com a bola nos pés (é o q os arquivos mostram)...+ seguindo a linha do futebol, o q não falar do principe garrincha... Infelizmente morreu antes de muitos de nós vermos ele jogar...+ os videos foram feitos p isso né...p recordamos e verMOS COMO A historia foi feita...

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  2. Realmente é de se lamentar não se ter vistos todos estes ídolos em ação, principalmente de não se ter ouvido em vida a voz de Renato, esse sim era demais, sabia o que falava e muito mais quando cantava, essa perda sim eu vou eternamente lamentar... Ah! a proposito muito bom o texto Rodrigo César, de ótimo gosto e como sempre uma escrita impecável.

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